domingo, 20 de setembro de 2015

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

LEMBRANÇAS.

Selma Monteiro Pereira Colégio Dermeval Moura de Almeida,RIO PRETO, MINAS. Encravado no alto de uma ladeira. Sem barco. Sem mar. Apenas um rio banhando a cidade. e que nos leva a filosofar dentro de uma sala de aula. Professor inesquecível, José Vitorino Alvim. Com uma música do cancioneiro popular português tudo se transforma: a canoa, instrumento de trabalho,a sardinha o fruto deste trabalho e por aí vai nos levando a sonhar com o amor e uma cabana. memórias guardadas que, de repente, vem à tona através de uma foto de um momento.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Buda na Web: Física Quântica: o pensamento cria a realidade

Buda na Web: Física Quântica: o pensamento cria a realidade: O princípio de Itinen sanzen, dos Três mil mundos num instante da vida,  trata justamente do momento “crucial” onde tomamos nossas decisões...

selma monteiro pereira

O MITO DO CUIDADO

Gostaria de propor uma reflexão trazendo uma mensagem que tem como base uma lenda antiga, da época dos gregos e dos romanos chamada O Mito do Cuidado. Constitui-se em uma alegoria de extrema beleza que nos leva a pensar sobre o destino do ser humano. Recordar os mitos de origem da antigüidade, na atualidade, nos ajuda a entender o sentido dos arquétipos da humanidade. São quatro os personagens deste mito: Júpiter, Saturno, Terra e Cuidado. Na mitologia, Júpiter: é o deus-rei de todos os deuses; Saturno: é pai de Júpiter, era o deus do Tempo, da Abundância e da Igualdade entre os homens; Terra: a deusa-mãe, era a mãe de Júpiter e de vários outros deuses, representava as origens, a força de vida original no mundo; e Cuidado: era uma entidade comum—não era uma deusa nem semi-deusa.
Diz a lenda que,
"Um dia, quando Cuidado pensativamente atravessava um rio, ela resolveu apanhar um pouco de barro e começar a moldar um ser, que ao final apresentou a forma humana. Enquanto olhava para sua obra e avaliava o que tinha feito, Júpiter se aproximou. Cuidado pediu então a ele, para dar o espírito da vida para aquele ser, no que Júpiter prontamente a atendeu. Cuidado, satisfeita, quis dar um nome àquele ser, mas Júpiter, orgulhoso, disse que o seu nome é que deveria ser dado a ele. Enquanto Cuidado e Júpiter discutiam, Terra surge e lembra que ela é quem deveria dar um nome àquele ser, já que ele tinha sido feito da matéria de seu próprio corpo—o barro. Finalmente, para resolver a questão os três disputantes aceitaram Saturno como juiz. Saturno decidiu, em seu senso de justiça, que Júpiter, quem deu o espírito ao ser, receberia de volta sua alma depois da morte; Terra, como havia dado a própria substância para o corpo dele, o receberia de volta quando morresse. Mas, ainda disse Saturno, "já que Cuidado antecedeu a Júpiter e à Terra e lhe deu a forma humana, que ela lhe dê assistência: que o acompanhe, conserve sua vida e lhe dê o apoio enquanto ele viver. Quanto ao nome, ele será chamado Homo (o nome em latim para Homem), já que ele foi feito do humus da terra"*.
Pensemos na palavra latina para Cuidado que é CURA—e por isso este mito também é chamado de "o mito de CURA". Mas consideremos o sentido de CURA de maneira mais ampla do que entendemos a palavra cura hoje em dia: CURA como CUIDADO, e CUIDADO em nosso sentido moderno como assistência —sentido este que preserva a essência do que entendemos ainda hoje como sendo a tarefa primordial dos médicos, terapeutas,enfermeiros...Mais do que uma tarefa, é um conhecimento, uma profissão que tem delimitadas a sua competência e sua especificidade—que ainda se ligam à idéia original de "um olhar e uma ação assistencial ao ser humano, estreitamente vinculado a um apoio—curativo, preventivo ou de promoção da saúde—mas sempre ao lado do Homem, como determina a nossa lenda de origem".
É uma atribuição mesma dos deuses a compreensão do significado de exercer a Enfermagem,a Medicina,de ser um profissional na área da saúde que é: estar ao lado do Homem em sua jornada pela existência cuidando de seu bem estar, de sua vida e de sua saúde.
Uma adaptação de um Discurso de Paraninfo da turma de Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Selma Monteiro
O papel do terapeuta é de promover o ato de Curar dentro do paciente, é de mobilizar a Vida deste ser. A CURA é um processo de auto conhecimento e de descoberta do porquê estamos enfermos. O "Metodo de Cura" com os Florais do DR. Edward Bach usado para um caminho de autoconhecimento ,gera um processo de transforma São quatro os personagens deste mito: Júpiter, Saturno, Terra e Cuidado. Na mitologia, Júpiter: é o deus-rei de todos os deuses; Saturno: é pai de Júpiter, era o deus do Tempo, da Abundância e da Igualdade entre os homens; Terra: a deusa-mãe, era a mãe de Júpiter e de vários outros deuses, representava as origens, a força de vida original no mundo; e Cuidado: era uma entidade comum—não era uma deusa nem semi-deusa.
Ontem às 11:24 · Curtir

sábado, 12 de setembro de 2015

6 HOUR Tibetan Music: Zen Meditation, Shamanic Music, Deep Meditation, S...

3 Hours Sleep Music: Relaxing Music, Meditation Music, Best Music to Sle...

METÁFORAS

ais um pouco da beleza das metáforas.

Sinopse do filme "O CARTEIRO E O POETA". Por razões políticas o poeta Pablo Neruda (Philippe Noiret) se exila em uma ilha na Itália. Lá um desempregado...
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  • Selma Monteiro Pereira O quanto uma metáfora muda a vida de alguém.......... Assistam ao filme e sintam o inexplicável através das poesias e como elas transformaram um pescador em um guerrilheiro lutando pelo seu povo! Quem dera que a nossa presidenta entendesse mais de poesias e menos de bíblias. O Brasil seria mais deliciosamente humano! Beijos.

DIFERENTES RETALHOS



DIFERENTES RETALHOS


Tecendo a rede da vida,
em momentos desatentos,
viajo na ficção.
Jogo sementes ao vento
em desconhecidos caminhos.
Horizontes nunca antes revelados...
Brincadeiras de roda.
Mãos dadas.
Vontade de ser feliz,
sem sombras no coração.
Tudo é tão doce e suave,
tão fácil de ser dito.
Através desta viagem,
certeza e ilusão interagem.
E no mistério destas noites,
ricas de poesias, trovadores
a cantar seus amores,
sinto-me pequenina a sonhar...

Pesadelos. O medo ocultado
nas máscaras do social
Degradação. Corrupção.
Cruel separação.
Nesta rede indivisível,
num mundo amargo, sem cores,
ocultando muitas dores
e mostrando seus horrores.
Em cada pedra no caminho,
em cada verso de Drummond:
Eta vida besta, meu Deus!

SELMA MONTEIRO PEREIRA







  

FILOSOFIA DA VIDA DIÁRIA: Três Grandes Ensinos Fundamentais

FILOSOFIA DA VIDA DIÁRIA: Três Grandes Ensinos Fundamentais: Nitiren Daishonin estabeleceu uma eterna base para seus ensinos por meio dos Três Grandes Ensinos Fundamentais, que compreendem o Gohonzon,...

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Entardece. A quietude se faz presente na minha rua. Os pássaros, já adormecidos, 
não mais alardeiam com seus chilreados. Ouço apenas o bater de meu coração inquieto. O telefone toca.. Quem será? A delicadeza do momento impede qualquer definição. E, nesse emaranhado de emoções, a vida pulsa intensamente. Sou eu.  Aqui e agora. “Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem, 
Diverso, móbil e só...”



Tinha uma pedra no meio do caminho... 12 de setembro de 2011 às 04:55

Tinha uma pedra no meio do caminho...

12 de setembro de 2011 às 04:55
A Pedra
O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
... Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já, Davi, matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.
Independente do tamanho das pedras, no decorrer de sua vida. não existirá uma, que você não possa aproveitá-la para seu crescimento espiritual. Quanto a sua pedra atual, tenho certeza que Deus irá te dar sabedoria, para mais tarde você olhar para ela, e ter orgulho da maravilhosa experiência que causou em sua vida, no seu crescimento espiritual.

Autor Desconhecido

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O QUE UMA METÁFORA FAZ...

AS MIL FACES DAS PALAVRAS

As mil faces das palavras
De repente elas chegam leves, macias, saltitantes. Buscam espaço. Vêm à tona. Ficam à deriva. Exalam odores. Mostram as cores. Registram dores. E, neste navegar constante, aportam em cada coração.
Ora doces e suaves. Bem ditas. Criativas. Plenas de afeto, de carinho, de gentileza. São forças. Resistem ao tempo. Jorram de dentro de cada um. Escorrem, lambuzam almas, aquecem corações. Ecoam pelo mundo. Os sonhos se realizam e o riso se faz presente. Constroem o homem.
Ora amargas. Palavras sombras. Doentias. Duras. Raivosas. Dominadoras. Constroem a desesperança. Criam medos. Destroem os sonhos. Desfazem o amor. Acabam com o colorido de um dia. Fazem uma criança chorar.
“Ai palavras, ai palavras
Que estranha potência a vossa
Todo o sentido da vida
Principia a vossa porta”
Palavras sufocadas. Engolidas. Travadas. Perpetuam-se na vida de cada um. Modelam. Padronizam. Surgem os “de menor”, os favelados, os sem-terras, os revoltados, os marginalizados. A violência torna-se importante. Cria-se o desemprego, a fome, a miséria. Jovens tornam-se traficantes, estupradores, assassinos.
Mundos distintos, separados, construídos pelo poder das palavras. Era on line versus analfabetismo. Tecnologia e miséria convivem num mesmo universo. Globalização. Economia liberal. Narcotráfico. Corrupção. Poder paralelo.
Na busca do elo perdido, um herói – o educador. Um Dom Quixote lutando contra os moinhos de vento. Investindo contra as amarras. Cego. Desprotegido. Já não abocanha a vida. Engole-a. Vomita palavras descontextualizadas. Novas ideias. Educação para todos. Vã filosofia. Triste realidade. Massificação. Fracasso. Culpa a ignorância, a família, a si mesmo. “Mea culpa, mea culpa”. Palavras que mascaram culpas, mágoas, ódios. O corpo suaviza-se. A boca entreabre-se para morder a esperança de um mundo melhor, mais humano, mais justo.
Tudo no seu tempo. Na medida certa. Nem mais, nem menos. Transformar. Amar. Mais e mais. Reparar o ser poético. Viver poeticamente o conhecimento do mundo. Deliciar-se com os sabores. O amanhã é este momento. É o aqui. O agora. O ontem estará nas pequenas conquistas do hoje. E as palavras não serão apenas significantes, mas terão significados concretos na construção de cada homem.
Selma Monteiro Pereira

Filme

 Belíssimo filme que trata antes de tudo do acolhimento, da doçura da descoberta das diferenças, uma crítica ao perfeccionismo, as cobranças. Enfim, a gastronomia fica em segundo plano em relação ao sabor da aprendizagem, com o outro ,sobre e leveza da vida, E, como nos vemos endurecidos diante de coisas tão simples. E uma ótima lição de como temperar a vida com mais suavidade. Vivendo, percebendo e aprendendo.

No duelo bem temperado entre a chef perfeccionista Kate (Catherine Zeta Jones) e o bem-humorado e apaixonante Nick Palmer (Aaron Eckhart), receitas deliciosas aparecem o tempo todo! O filme é uma interessante interpretação norte americana do original alemão Simplesmente Martha, que retrata as nuances e a maneira como cada chef tem de cozinhar.

METÁFORAS

O quanto uma metáfora muda a vida de alguém.......... Assistam ao filme e sintam o inexplicável através das poesias e como elas transformaram um pescador em um guerrilheiro lutando pelo seu povo! Quem dera que a nossa presidenta entendesse mais de poesias e menos de bíblias. O Brasil seria mais deliciosamente humano! Beijos.

 ISSO É SABER USAR METÁFORA!!!! LINDA!!!! META, PODE ESTAR QUERENDO DIZER O INATINGÍVEL!
  

metáfora    gilbrto gil

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

As mil faces das palavras


 
As mil faces das palavras

De repente elas chegam leves, macias, saltitantes. Buscam espaço. Vêm à tona. Ficam à deriva. Exalam odores. Mostram as cores. Registram dores. E, neste navegar constante, aportam em cada coração.
Ora doces e suaves. Bem ditas. Criativas. Plenas de afeto, de carinho, de gentileza. São forças. Resistem ao tempo. Jorram de dentro de cada um. Escorrem, lambuzam almas, aquecem corações. Ecoam pelo mundo. Os sonhos se realizam e o riso se faz presente. Constroem o homem.
Ora amargas. Palavras sombras. Doentias. Duras. Raivosas. Dominadoras. Constroem a desesperança. Criam medos. Destroem os sonhos. Desfazem o amor. Acabam com o colorido de um dia. Fazem uma criança chorar.
“Ai palavras, ai palavras
Que estranha potência a vossa
Todo o sentido da vida
Principia a vossa porta”
Palavras sufocadas. Engolidas. Travadas. Perpetuam-se na vida de cada um. Modelam. Padronizam. Surgem os “de menor”, os favelados, os sem-terras, os revoltados, os marginalizados. A violência torna-se importante. Cria-se o desemprego, a fome, a miséria. Jovens tornam-se traficantes, estupradores, assassinos.
Mundos distintos, separados, construídos pelo poder das palavras. Era on line versus analfabetismo. Tecnologia e miséria convivem num mesmo universo. Globalização. Economia liberal. Narcotráfico. Corrupção. Poder paralelo.
Na busca do elo perdido, um herói – o educador. Um Dom Quixote lutando contra os moinhos de vento. Investindo contra as amarras. Cego. Desprotegido. Já não abocanha a vida. Engole-a. Vomita palavras descontextualizadas. Novas ideias. Educação para todos. Vã filosofia. Triste realidade. Massificação. Fracasso. Culpa a ignorância, a família, a si mesmo. “Mea culpa, mea culpa”. Palavras que mascaram culpas, mágoas, ódios. O corpo suaviza-se. A boca entreabre-se para morder a esperança de um mundo melhor, mais humano, mais justo.
Tudo no seu tempo. Na medida certa. Nem mais, nem menos. Transformar. Amar. Mais e mais. Reparar o ser poético. Viver poeticamente o conhecimento do mundo. Deliciar-se com os sabores. O amanhã é este momento. É o aqui. O agora. O ontem estará nas pequenas conquistas do hoje. E as palavras não serão apenas significantes, mas terão significados concretos na construção de cada homem.
Selma Monteiro Pereira